Descubra como o Brasil está na revolução da energia solar como o oitavo colocado no ranking mundial
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou recentemente que o Brasil entrou para o ranking mundial de maiores produtores de energia solar do mundo, alcançando a marca de 26GW em 2023. A geração distribuída, que é a energia gerada pelo próprio consumidor, tem sido a responsável pelo bom desempenho da produção nos últimos anos. Segundo um levantamento da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) divulgado no dia 23 de março deste ano, o país ocupa a oitava posição no ranking.
A produção da fonte solar tem um potencial significativo no Brasil e, segundo o Ministro, os números mostram o potencial brasileiro em fontes de energia renovável. Desde o início do trabalho do MME, a meta é tornar o país protagonista na transição energética, aproveitando os recursos naturais de forma sustentável e gerando mais empregos e renda para a população.
Os dados consideram a soma das grandes usinas solares e de sistemas de geração solar própria de pequeno e médio portes. A geração própria teve um salto de capacidade instalada nos últimos dois anos e está em franco crescimento no país, com a produção dobrando de potência em 12 meses. A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) estima que o setor deve continuar em ascensão em 2023, alcançando uma produção de 8GW de potência instalada.
O presidente da ABGD, Guilherme Chrispim, reforça que o crescimento do setor depende da discussão com a ANEEL, que propôs resoluções diferentes do que foi considerado para a elaboração do marco legal da geração distribuída. Ele explica que a lei 14.300 foi amplamente discutida e elaborada com muito cuidado para que houvesse segurança jurídica, e que se ocorrerem diferenças no que foi proposto para a lei, o desenvolvimento do setor certamente será prejudicado.
Fonte: Portal Brasil Solar.
